Nesse post vamos falar sobre os discos Blu-ray e como descartar seu Blu-ray de forma ecologicamente correta. Vamos lá?
O Blu-ray começou a ser desenvolvido no ano 2000 com o patrocínio da Sony, Panasonic, LG, Philips, Pioneer e Samsung. O grupo composto por esses gigantes da tecnologia ficou conhecido como “Blu-Ray Disc Association” e, posteriormente, novas empresas entraram como: Walt Disney, Warner Bros, Dell, Intel e Apple. Com isso, a expectativa era de criar um disco óptico que fosse capaz de armazenar uma quantidade maior de dados, coisa que já estava sendo exigida pelo mercado. O grande pulo do gato que distinguiria o DVD do Blu-Ray era sua capacidade de armazenamento.
Qual a importância do Blu-Ray em relação ao DVD
Blu-ray é o nome dado a um padrão de disco óptico criado para aplicações de vídeos e de armazenamento de dados em geral (da mesma forma que o DVD). A diferença gritante é sua capacidade de armazenamento, característica que o fez ser um substituto avançado do DVD. Em sua versão mais simples, com uma camada, o Blu-Ray pode guardar até 25 GB de dados, contra 4,7 GB do DVD. Há também uma versão com dupla camada capaz de armazenar 50 GB de dados. Na história dessa tecnologia, em 2010, a indústria apresentou discos Blu-ray que podiam chegar a 128 GB de capacidade.
E o nome curioso dessa tecnologia? Blu-ray é uma referência a “Blue-ray” que traduzido para o português significa “raio azul”. Esse nome foi dado porque o feixe laser dos dispositivos responsáveis pela leitura do disco é azul-violeta, ao contrário do CD e DVD, onde o feixe é vermelho.
A história do Blu-Ray
A história do nosso queridinho começou no final da década de 1990 quando o assunto “vídeos em alta definição” começou a surgir. Nessa época não havia nenhum tipo de disco que poderia resolver essa questão e armazenar uma grande quantidade de conteúdo. Foi então que o pesquisador japonês Shuji Nakamura apresentou um diodo de laser azul que seria capaz de permitir a criação de discos de maior densidade, e com mais capacidade de armazenamento.
Dessa forma, algum tempo depois, a Sony passou a trabalhar em duas tecnologias de mídia óptica de alta densidade (antecessores do conhecido Blu-Ray): UDO (Ultra Density Optical) e DVR Blue. Este último era um formato regravável e seu desenvolvimento se deu junto à Pionner.
O DVR Blue continuou sendo trabalhado e desenvolvido, até que, em fevereiro de 2002 foi renomeado para Blu-ray, época em que também foi criado o consórcio Blu-ray Disc Association, que já tratamos com mais detalhe no começo do post.
Você sabia que por um tempo, filmes e reprodutores de Blu-Ray e HD DVD coexistiram em lojas e locadoras? Isso causava alguns transtornos para os consumidores que acabavam comprando ou locando discos em formatos diferentes do equipamento leitor que possuíam.
Os vídeo games também entraram na disputa DVD versus Blu-Ray. A Sony colocou o Blu-Ray no PlayStation 3. Já a Microsoft teve cautela e só lançou um player de HD DVD como acessório pro Xbox 360, dessa forma, pouca gente realmente ficou interessada em ter que comprar as duas coisas pra ver os discos.
Do que é feito e como descartar Blu-Ray
Discos Blu-ray são feitos de 4 camadas, sendo que 99% de toda a composição de sua espessura é feito de policarbonato. O outro 1% é dividido em três camadas: uma refletiva, outra de proteção, e, por fim, a camada superior que decora o disco.
Para ser feito, primeiro é criado um disco de policarbonato fundido; em um dos lados é adicionado uma camada metálica que normalmente é de prata, mas também podem ser feitas de ouro ou platina – é nessa camada onde os dados são armazenados. Em cima dessa camada metálica é aplicada a camada seladora que ajuda a proteger os dados e manter a integridade do disco. Por fim, acima disso tudo se encontra a camada impressa que enfeita o disco Blu-Ray.
Você deve estar se perguntando: e quanto aos discos onde se pode gravar conteúdo? Bom, os discos que permitem gravação são os CD-R e possuem uma coisa a mais: uma camada adicional que pode ser modificada pelo laser da gravadora. Para que isso seja possível, essa camada é composta basicamente por uma tinta esverdeada que fica entre a camada de policarbonato e a camada refletora. Dessa forma, o laser é capaz de registrar novos conteúdos ao disco, permitindo que você crie discos do zero.
No caso dos discos regraváveis, os chamados CD-RW, essa camada de tinta pode ser transparente ou opaca, sendo que o nível de transparência muda de acordo com a temperatura que o disco é aquecido. Quando é exposto a uma temperatura mais quente, ele se torna transparente, e mais frio, ele se torna opaco e deste modo é possível registrar novos dados em mesmo disco infinitas vezes.
Blu-rays podem levar mais de 450 anos para se decompor totalmente na natureza. Além disso, eles precisam ser desmagnetizados já que são feitos de diversos componentes além do policarbonato, como alumínio, prata e ouro e precisam ser reciclados separadamente.
O aparelho Blu-ray também é um inimigo do meio ambiente e não pode ser descartado de qualquer jeito. Ele possui plástico, metais, fios elétricos e mais tantos outros componentes tóxicos para o meio ambiente.
Por isso, quando precisar se desfazer de um aparelho reprodutor Blu-Ray um disco Blu-Ray contrate o serviço de Descarte Ecológico da Ecoassist. Nós buscamos na sua casa tudo o que você quiser descartar e fazemos a reciclagem ou o coprocessamento dos mesmos. Dessa forma você cuida do Planeta descartando de forma correta seus resíduos. Preencha o formulário abaixo para receber uma cotação ou fale com a gente pelo WhatsApp!