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Como funciona o descarte de uniformes e EPIs?

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Uniformes feitos de algodão levam meses para se decompor, enquanto fibras sintéticas podem levar até 200 anos. Componentes como tinta ou alguma fibra específica podem contaminar o solo, rios e todo o ecossistema natural. 

De acordo com um levantamento da Fundação Ellen MacArthur, menos de 1% das roupas produzidas no mundo são recicladas. Por isso, entender a importância do descarte de uniformes e EPIs correto se faz tão necessário. 

Nesse contexto, os EPIs, que em sua maioria são compostos por plásticos, quando chegam aos oceanos podem ser confundidos com alimentos pelos animais marinhos. Sob essa perspectiva, caso o descarte de uniformes e EPIs seja feito de forma indevida, isso pode gerar uma série de complicações e até mesmo a morte de alguns deles. Leia o conteúdo e saiba mais sobre o tema!

Quais são os tipos de EPIs?

De acordo com a norma da ABNT NBR 10004, existem 3 tipos de EPIs:

  • Classe 1 (resíduos perigosos): equipamentos contaminados durante seu uso devido a exposição a riscos químicos, tóxicos ou patógenos que podem oferecer riscos à população e ao meio ambiente. 
  • Classe 2A (resíduos não inerentes): apesar de não oferecerem riscos de maneira direta, podem impactar o meio ambiente.
  • Classe 2B (resíduos inertes): não causam contaminação ao ecossistema natural ou à sociedade, mas, mesmo assim, devem ser descartados de forma correta, já que são biodegradáveis.

Assim como o fornecimento dos equipamentos é de responsabilidade das empresas, o descarte correto de epis também é uma obrigatoriedade das mesmas instituições.

Como fazer o descarte de uniformes e EPIs de maneira correta?

A seguir, explicaremos quais são as alternativas e como funciona o descarte e destinação de EPIs e uniformes.

1- Acionamento do descarte ecológico para coleta. A partir dessa etapa, começa o processo de triagem, separação e tratamento do resíduo.

2- Em seguida, é feita a descaracterização, principalmente em caso de roupas que tenham a logomarca para que seja feita a separação por cor e rasgagem.

3- Os tecidos são triturados até que fiquem sem fibras, dando início à fibra mista.

4- As fibras são enroladas em uma maçaroqueira e esticadas em filatórios em forma de novelos para reuso que podem dar origem a novos produtos e até combustível derivado de resíduos (CDR).

Vale ressaltar que, se a empresa preferir não seguir com a reciclagem de uniformes, existe o processo de coprocessamento. Nesse processo, o material é incinerado de forma adequada, sem prejuízos ao meio ambiente.

Outra opção é a doação, seja para outras pessoas ou projetos sociais. Nesse caso, é importante que a descaracterização da marca seja feita para que não ocorra nenhuma complicação.

Tudo entendido sobre a importância do descarte correto?

Até aqui podemos observar o impacto do descarte correto de uniformes e EPIs. Quando descartado em aterros sanitários ou incinerados, o plástico assim como outros itens que compõem um EPI pode afetar o meio ambiente e até a saúde humana. Afinal, eles são feitos de petróleo, um material considerado tóxico.

No caso do descarte de uniformes, como citamos anteriormente, as consequências ambientais também são graves. Além disso, existe outro fator que merece atenção: o cuidado com o logotipo. Por isso, é preciso fazer a descaracterização da identidade visual e, na sequência, o tratamento adequado do resíduo

Vamos juntos nessa? 💚

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