Se você tem assistido os noticiários e acompanhando os projetos que visam proteger o meio ambiente, deve ter reparado que um dos principais problemas é a poluição do oceano. São ilhas imensas de plástico e lixo boiando nos mares, comprometendo a vida marinha, afetando o ecossistema como um todo.
Apesar de serem os principais alvos de campanhas de conscientização, não são apenas as sacolinhas de mercado, garrafas pets e canudos que poluem o meio ambiente. Concordamos que os volumes desses itens são enormes, contudo o problema deve ser observado de todos os ângulos e precisamos lembrar que o foco principal é o plástico.
Para empresas, o descarte incorreto de materiais no geral dói no bolso. Isso porque o Ministério do Meio Ambiente aprovou em 2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A legislação promove a responsabilidade compartilhada entre os geradores de lixo e pune com multas, cassação de licenças ou reclusão do responsável em caso de não conformidade.
Para pessoas físicas, o problema ainda não foi completamente sanado, o que acarreta na imprudência e falta de cuidado no momento do descarte. Mas antes de pensarmos no descarte, que tal voltarmos ao início?
Continue lendo após o formulário
Fale Conosco
De onde vem o plástico?
O plástico foi considerado um avanço considerável na modernidade, sendo efetivamente explorado em 1907, por Leo Baekeland, um químico da Bélgica que foi naturalizado como americano. Apesar da popularização ter ocorrido somente neste ano, em 1904 o francês Jacques Brandenberger decidiu usar um material, mais tarde conhecido como celofane, para forrar mesas e facilitar a limpeza.
A partir da década de 1920, o plástico foi ganhando cada vez mais espaço, dando origem aos materiais descartáveis primeiramente na área da saúde, para então migrar ao mercado alimentício. Foi em 1960 que os primeiros canudos e copos descartáveis foram inventados, populares até o dia de hoje.
Todos esses materiais são provenientes do petróleo, são produzidos a partir de um processo chamado polimerização, ou seja, a união química de monômeros para formar polímeros sintéticos. O processo natural utiliza recursos como plantas e animais, como algodão, madeira, látex, chifre de boi, couro, entre outros.
Infelizmente, os materiais sintéticos fabricados a partir do petróleo não são renováveis ou biodegradáveis, sendo um dos principais ofensores do meio ambiente. Sendo assim, como podemos ser cidadãos sustentáveis consumindo itens plásticos?
Repense seus hábitos de consumo
Quando refletimos sobre cuidar melhor do planeta, precisamos repensar nossos hábitos de consumo antes de trabalhar nas possibilidades de reciclagem e descarte consciente. Qualquer que seja nosso plano de gerenciamento de resíduos sólidos deve iniciar com uma mudança de hábitos e exercitar a palavra “não” para itens supérfluos.
O primeiro passo é recusar itens descartáveis sempre que puder. Compre uma sacola retornável (ecobag), uma garrafa d’água reutilizável e leve consigo seus talheres. Essas opções são excelentes principalmente considerando a crise sanitária pela que estamos passando. Utilizar seus próprios utensílios garante a higiene e reduz a contaminação de doenças.
Repense também sobre o consumo de eletrônicos e móveis. Prefira comprar considerando a qualidade e durabilidade dos objetos, evitando assim novas compras e consequentemente, novos descartes. O lixo eletrônico é um dos principais problemas ambientais, considerando a quantidade gerada anualmente devido ao avanço da tecnologia.
Opte pelo consumo orgânico, plante sua horta em casa, estude sobre compostagem caseira e prefira energia renovável. A cada nova descoberta, você estará mais perto de ser um cidadão sustentável.
Como reciclar plástico?
Sabemos que mesmo com todos os cuidados, inevitavelmente iremos gerar resíduos, principalmente em casos de comércios e empresas. Por isso, a Ecoassist desenvolveu o sistema de Descarte Ecológico especializado para destinação ambientalmente adequada de todos os materiais de pessoas físicas ou jurídicas.
O plástico coletado diretamente no seu endereço é transportado até o centro de triagem da Ecoassist, onde recebe o tratamento inicial de desmontagem, separação e descaracterização. Após este processo, os itens são direcionados aos nossos parceiros homologados espalhados por todo o território nacional, onde recebem o tratamento correspondente.
O plástico passa pelo processo de trituração até atingir o grau de granulação ideal para retornar ao início da cadeia produtiva, onde servirá como matéria prima. A madeira, por exemplo, torna-se combustível para energia renovável a base de biomassa, contribuindo para a economia circular.
Para isso, você, cidadão sustentável deve fazer um orçamento calculado com base no volume e localização dos materiais. Contudo, caso seu seguro residencial, empresarial ou condominial ofereça o Descarte Ecológico como benefício, a coleta poderá ser gratuita.
Os agendamentos são realizados com base na sua disponibilidade. Por isso, não perca tempo e solicite a sua retirada de resíduos sólidos. Atendemos em todo o Brasil.
Leia também: Julho Sem Plástico – entenda como funciona o movimento
Entre em contato!