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Impactos do fast fashion e moda consciente como alternativa sustentável

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O conceito de moda está mudando, passando a ser cada vez mais sustentável. Isso se deve a vários motivos, um deles é a atenção do mercado voltada a fundos de investimentos ESG. Além do mais, outro motivo para a moda sustentável ter crescido é que estamos mais atentos aos impactos do fast fashion.

Sob esta perspectiva, o setor da indústria da moda que mais degrada o meio ambiente é o fast fashion. Afinal, esse modelo de produção e consumo de moda segue os princípios da economia linear. Esse sistema gera, sobretudo, resíduos têxteis que não são reaproveitados. Por isso, os impactos do fast fashion para o meio ambiente crescem cada dia mais.

Tendo isso em vista, neste post vamos falar mais sobre o que é o fast fashion, bem como quais os seus impactos. Confira também como a moda sustentável pode ser uma alternativa verde mais consciente!

O que é e quais os impactos do fast fashion

Entra e sai estação e, a cada mudança, lojas de departamento que geralmente são franquias, produzem coleções gigantes para atender a demanda mundial de “estar dentro da moda”. Porém, o fast fashion se baseia no uso quase descartável das roupas que estão sempre seguindo tendências voláteis.

Por outro lado, constantemente, esse sistema oferta produtos de sazonalidade a preços baixos. Às vezes, lojas fast fashion vendem caro uma peça que estará na moda por apenas alguns meses e depois não terá mais valor. 

Os impactos do fast fashion envolvem nessa problemática os valores sociais de consumo-descarte-consumo; a necessidade de se auto afirmar socialmente e, principalmente, a dificuldade que temos em preferir comprar uma roupa mais cara que irá durar mais tempo. Ao invés disso, preferimos comprar uma roupa barata que, daqui a alguns meses, estará fora da moda e muitas vezes também estragada.

Nesse contexto, estudos da Fundação Ellen McArthur indicam que mais da metade das roupas de fast fashion são descartadas antes de 1 ano. Dessa forma, para que a indústria da moda possa produzir tudo de forma tão rápida, os recursos naturais são explorados ao máximo.

O movimento Fast Fashion teve seu início em 1980 que, na época, em que oferecia aos consumidores preços mais acessíveis em produtos que eram tendência naquele momento, de forma que o objetivo do Fast Fashion era aumentar a relação da moda tradicional que estava diretamente envolvida com as escolhas dos consumidores na concepção dos produtos.

O destino dessas roupas é o menos ecológico possível. De acordo com a Fundação Ellen McArthur, a produção de roupas dobrou nos últimos 15 anos e 73% dos resíduos têxteis são queimados ou enterrados em aterros sanitários.

Contudo, apenas 12% dos resíduos vão para reciclagem – em sua maioria, são triturados para encher colchões, utilizados em isolamentos ou em panos de limpeza. Por outro lado, menos de 1% é usado para fabricar peças novas, ou seja, reciclados para voltar à cadeia produtiva dentro de uma moda sustentável.

A indústria têxtil depende principalmente de recursos não renováveis

Isso talvez seja novidade para você, mas a indústria têxtil é uma das que mais poluem o meio ambiente. Com isso, o sistema de hoje em dia usa grandes quantidade de recursos naturais impactando negativamente o meio ambiente e o ser humano.

Estima-se que, por ano, são utilizadas 98 milhões de toneladas de recursos naturais. Entram nessa lista o petróleo para produzir fibras sintéticas, fertilizantes para crescer algodão e produtos químicos para produzir, tingir e fazer o acabamento de fibras e têxteis.

Um dos maiores impactos do fast fashion em relação a produção de tecido (incluindo o cultivo de algodão) é que ele usa em torno de 93 bilhões de metros cúbicos de água anualmente. Como consequência, isso causa a escassez de água nas regiões ao redor. 

No entanto, a pegada ambiental causada pela indústria da moda e os impactos do fast fashion não estão restritos à produção e manejo das matérias primas. Em 2015 as emissões de gases de efeito estufa (GEE) advinda da indústria têxtil totalizou 1,2 bilhões de toneladas de CO2.

Só temos noção do que isso representa quando fazemos algumas equivalências. Neste caso, 1,2 bilhões de toneladas de CO2 representa mais do que todos os voos internacionais e transporte marítimo combinados. Some a isso o uso abusivo de substâncias tóxicas como pesticidas e tinturas. Como resultado, teremos impactos direto à saúde de agricultores, trabalhadores de fábricas e do ambiente ao redor.

Uso de Agrotóxicos em plantações de algodão

Entre 2019 e 2020 foram liberados quase mil agrotóxicos pelo governo e alguns produtos da imensa lista são feitos à base de tofenpirade. O químico pode ser utilizado como inseticida, acaricida e fungicida, sendo classificado pela Anvisa como altamente tóxico. Entretanto, está como aprovado para culturas de diversos produtos, incluindo o algodão.

Outra substância perigosa é o herbicida piroxasulfona. Ele será o princípio ativo de novos produtos, que poderão ser utilizados nas culturas de cana-de-açúcar e eucalipto. 

Os dois agrotóxicos, contudo, já foram aprovados nos Estados Unidos, mas não são permitidos na União Europeia.  A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida destaca as aprovações de genéricos de agrotóxicos muito conhecidos e vendidos no Brasil, como a Atrazina, banida na União Europeia, e o Glifosato, que está em processo de banimento em diversos países pelo mundo, como a Alemanha, onde inclusive fica a sede da empresa que o produz, a Bayer/Monsanto. 

Microplásticos nos Oceanos

Você sabia que 20% da poluição da água industrial do mundo é culpa do tingimento e tratamento de têxteis? Isso mesmo, são quantidades assustadoras de substâncias perigosas e produtos químicos jogados no meio ambiente.

Nos últimos anos, a indústria têxtil tem sido identificada como uma das principais contribuintes para a contaminação de plástico no oceano. Foi estimado que cerca de meio milhão de toneladas de microfibras de plástico são derramadas no oceano durante a lavagem de têxteis à base de plástico, como poliéster, náilon ou acrílico que acabam no oceano todos os anos. 

Impactos do fast fashion com trabalhadores em situação de risco

Os trabalhadores também sofrem com os impactos do fast fashion pela indústria da moda, enfrentando ambientes de trabalho perigosos devido ao uso de substâncias tóxicas durante a produção.

A busca constante de uma produção acelerada é imposta a todas as etapas da cadeia produtiva. Isso significa sofrimento de trabalhadores, más condições de salário e até mesmo explorações e trabalho escravo e infantil. Além disso, a fábrica de têxteis também representa um impacto negativo na sociedade e no meio em que estão inseridas.

Se por um lado, uma indústria têxtil representa oferta de emprego na comunidade, por outro, sofre com a contaminação dos rios locais pelo derramamento de água contaminada sem tratamento.

Outra questão urgente sobre a indústria têxtil são as condições de trabalho nas quais costureiras e costureiros estão inseridos. Na busca pelo serviço mais barato e a terceirização da manufatura quem se prejudica é o proletariado. Esse sistema de terceirização na cadeia produtiva facilita a ocorrência de fraudes à legislação trabalhista.

Isso porque o sistema dificulta a fiscalização e afasta as responsabilidades trabalhistas das empresas prestadoras de serviço, geralmente detentoras de grandes marcas varejistas. 

É importante distinguir que, no setor de confecções de vestuário, há uma divisão entre os confeccionistas, que são aqueles que possuem etiqueta própria, e os faccionistas, que prestam serviços para as marcas. São nestas faccionistas que ocorrem todos os procedimentos de produção, revisão e às vezes até mesmo de criação das peças, e são estas as empresas terceirizadas.

Trabalhadores brasileiros e imigrantes em condições análogas a escravidão para a manufatura de roupas

Grandes marcas de roupas no mundo todo lucram em cima da vida de crianças, mulheres e homens, que, ao trabalharem  em condições análogas à escravidão, têm seus direitos humanos completamente violados, isso quando não tem suas vidas ceifadas. Deste modo, a terceirização está vinculada às piores condições de trabalho (degradantes, exaustivas, humilhantes, etc.) apuradas em todo o país.

Essas afirmações podem ser avaliadas a partir do universo dos resgates de trabalhadores em condições análogas às de escravos efetuados pela fiscalização do Ministério do Trabalho.

Segundo a internacionalista Luiza Campos Neves, os fiscais do Ministério do Trabalho têm atuado para punir as irregularidades. Exemplo disso foi em 2011 com uma empresa do ramo, três oficinas de costura fornecedora da marca em São Paulo foram flagradas com 67 bolivianos e peruanos em condições análogas à de escravos.

Além de tudo, também foram registrado inúmeras contratações ilegais, como trabalho infantil em condições degradantes. Houve uma investigação profunda feita na Zara, e a empresa argumentou que não tinha nenhum conhecimento das irregularidades e apontou a oficina de costura como a culpada.

A situação piora ainda mais quando trata-se de trabalhadores imigrantes em situação irregular no país, como comumente acontece em São Paulo. Esses trabalhadores, com medo de serem denunciados às autoridades locais e sem recursos financeiros, se submetem às condições degradantes de trabalho oferecidas, que incluem jornadas exaustivas, alojamento precário, retenção de salário, cobrança de dívidas ilegais e até a coerção física e psicológica. 

Na capital paulista – pólo que concentra 27% da mão de obra brasileira empregada na indústria têxtil – os bolivianos se tornaram a maioria dos imigrantes. Assim, muitos chegam na cidade para trabalhar em oficinas de costura por meio do tráfico de pessoas. “[Eles] são envolvidos por falsas promessas de emprego, e quando chegam nas oficinas ficam em isolamento geográfico, servidão por dívida, jornadas exaustivas, todos habitando o mesmo cômodo, sob risco de incêndio e acidentes, trabalhando até 17h por dia”, explica Gustavo Accioly, procurador do trabalho, em entrevista para Elle.

Na avaliação de fiscais do governo, acostumados a atuarem em inspeções no setor, a situação é tão precária que muitos brasileiros não aceitam as condições oferecidas. Em 2014, o grande número de violações laborais no setor têxtil levou à instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Os imigrantes são coagidos a trabalhar em condições análogas a escravidão, ganhando mais ou menos 5 reais por peça produzida. Não raras vezes essas pessoas se encontram nessa situação por não conhecerem seus direitos trabalhistas ou pensarem que as leis de proteção ao trabalhador não podem ser aplicadas a eles. 

Como descobrir quais marcas estão envolvidas com trabalho escravo

O aplicativo Moda Livre é um grande aliado na busca por marcas que respeitem os direitos do trabalhador. Nesse app, é possível conferir como grandes marcas se posicionam e quais medidas são tomadas para combater a ocorrência de trabalho escravo.

Caso a empresa esteja envolvida com trabalho escravo, infantil ou outros crimes, a plataforma também informa com detalhes o ocorrido como: quantidade de pessoas encontradas nessa situação, localização e medidas legais que estão sendo tomadas.

Qual a diferença entre moda eco-friendly e moda consciente

Em inglês, “eco-friendly” significa “amigável com o meio ambiente” e são marcas que carregam em sua concepção e conceito, o respetio ao meio ambiente e aos recursos naturais. No geral, a moda eco-friendly usa matérias primas orgânicas, desenvolve produtos biodegradáveis ou que causem menor impacto no descarte.

De outro modo, também se preocupa em contratar empresas sérias e certificadas para realizarem o Descarte Ecológico dos resíduos têxteis e investem em trazer qualidade para cada peça para que ela tenha um tempo de vida útil maior.

Já o processo de moda consciente engloba mais questões, sendo que ser eco-friendly está dentro da moda consciente. Claro que a problemática ambiental continua sendo uma preocupação, mas não só ela. Esse resgate significa saber em que condições de trabalho a peça foi produzida, por exemplo.

Significa também, ir na contramão do fast fashion e investir em roupas com durabilidade mais longa. É saber que, uma peça de roupa que custa 15 reais teve que explorar o meio ambiente e pessoas para poder chegar a esse valor tão baixo. Entre os movimentos e processos da moda consciente estão:

  • O uso de corantes naturais não tóxicos
  • Produção de roupas sem plástico
  • Matéria prima orgânica
  • Uso de tecidos eco-friendly de fibras orgânicas onde foi usado menos água e produtos químicos
  • Reutilização de tecidos 
  • Modelagem zero waste 
  • Contratação de empresas como a Ecoassist para realizar o descarte ecologicamente correto dos resíduos têxteis

O que é slow fashion e por que aderir ao movimento

Durante a leitura deste artigo você pôde entender a magnitude dos impactos do fast fashion tanto no aspecto ambiental, quanto social. Logo, o slow fashion é um movimento de consumo desacelerado que usa de diversas ações, ideias e conceitos para ser colocado em prática. Um dos pilares é a produção de roupas atemporais, ou seja, que não sirvam apenas para uma moda que durará alguns meses.

Por exemplo, muito provavelmente você teve uma calça neon quando foi moda há alguns anos, ou mesmo teve acessórios com spikes, uma tendência em alta no passado. Esses são alguns exemplos, mas você com certeza consegue pensar em outras tendências passageiras da moda, que muitas vezes, não combinam com sua personalidade ou estilo e que muito provavelmente já foram para o lixo há muito tempo. Mas sem pânico, agora que você tem consciência dos problemas acarretados pela indústria da moda, vamos recomeçar!

Upcycling

O upcycling é basicamente aumentar o ciclo de vida de um produto que iria para o lixo. Portanto, é o ato de pegar um material que seria descartado e transformá-lo em algo totalmente novo, dando um novo propósito ao que seria jogado na natureza.

A loja Regressa, da designer de produtos Bruna, atua com uma coleção de bolsas feitas de câmara de pneu, guarda chuva e demais produtos inservíveis para seu uso original. 

Compras em brechó

Outro ato do slow fashion é a compra de roupas em brechós. Hoje em dia existem brechós dos mais variados tipos de roupas: de grife, roupas de marcas, mas com valor mais em conta, e brechós com roupas baratinhas. Neste último caso, exigem um pouco de garimpo para encontrar itens que se encaixem em seu estilo.

Isso é muito bacana pois você deixa de comprar roupas, e colaborar com a indústria do fast fashion, comprando uma roupa que já foi usada mas que continue em perfeito estado – assim, evitando que ela vá pro lixo e polua a natureza.

Armário Capsula

Esse movimento consiste em ter 30 a 40 peças de roupa no seu guarda roupa (excluindo peças íntimas, meias, roupa de praia, acessórios e pijamas). Mas se pra você é difícil ter essa quantidade você pode ultrapassar chegando a 70 peças. Montando seu guarda roupa cápsula você entende melhor seu estilo, possibilidades de combinações e mais consciência do que você tem (isso ajuda bastante pessoas que são compradoras compulsivas ou mesmo quando esquecemos que temos uma roupa e compramos outra igual ou semelhante).

Também te auxilia a não comprar roupas por impulso ou apenas para “ficar na moda”, mas sim, respeitando seu conforto com o que você já tem. No caso de regiões com estações mais definidas você pode montar um guarda roupa para o outono/inverno e outro para a primavera/verão

Dicas para um armário sustentável e funcional:

  • Analisar todas as roupas que você tem 
  • Analisar as proporções entre quanto você tem de roupa de baixo e quanto você tem de roupas de cima
  • Esquecer a ideia de “um dia vou usar” porque se está parado no seu armário há anos então você não vai usar.
  • Selecionar roupas que não tem a ver com seu estilo, experimente com calma cada uma. Vale a pena, inclusive, fazer uma colorimetria.
  • Se libertar da ideia de precisar ter roupas “must have” no seu guarda roupa. Cada estilo é único e deve ser adaptável ao seu dia a dia e ao que você gosta de usar. Se uma jaqueta jeans não combina com você você não precisa ter uma. Simples assim.
  • As proporções ideias de roupas no armário cápsula são: 20 partes de cima, 11 partes de baixo e 13 sobreposições (ou peça única como vestidos)

Consultoria de Estilo

Para que o desafio do armário cápsula seja ainda mais eficaz você pode contratar os serviços de Consultoria de Estilo e o de Colorimetria. A colorimetria deve ser feita por profissionais da moda que oferecem esse serviço, a grosso modo, ela consiste em descobrir através de testes, quais cores combinam mais com você de acordo com seu tom de pele, olhos e cabelos.

Já a Consultoria de Estilo é mais trabalhosa pois envolve o profissional da moda entender seu estilo e o que você quer transmitir pro mundo com suas roupas. Geralmente nesse último, o profissional te acompanha na compra de roupas, cosméticos, acessórios e te ajuda a montar um guarda roupa com o que você já tem e com algumas peças novas. 

Descarte Ecológico de resíduos têxteis

O descarte de resíduos têxteis deve ser feito com muita atenção para não poluir o meio ambiente e contaminar água, solo, ar e comprometer a vida no geral. De acordo com a lei 12.305 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, fazer o descarte irregular de resíduos têxteis é crime ambiental. Com a Ecoassist, empresas do setor da moda se sentem mais tranquilas pois fazemos os Descarte Ecológico para a indústria têxtil bem como, a logística reversa para varejistas da moda e lojas de roupas.

O Descarte Ecológico pode ser feito de várias maneiras. Uma delas consiste no Coprocessamento que é a queima controlada de resíduos a fim de produzir energia sem gerar gases e de forma segura para o meio ambiente. Outra alternativa é a doação de peças maiores de tecido para ONGs e demais projetos sociais que a Ecoassist apoia.

Para que sua empresa não tenha que preocupar com mais nada, nós fazemos a coleta do resíduo na sua empresa, todo o transporte e logística já que atendemos o Brasil inteiro, processo de triagem dos materiais, envio para indústrias de reciclagem ou coprocessamento (todas regularizadas) e por fim, Laudo Ambiental e Certificado de Descarte Ecológico. Solicite um orçamento para o Descarte Ecológico de resíduos têxteis e faça parte da moda sustentável. Atendimento pelo e-mail: comercial@ecoassist.com.br pelo WhatsApp ou pelo formulário abaixo.

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