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Entenda o que acontece com o ESG no mercado de seguros

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Da teoria à prática: os critérios ESG viraram realidade para as seguradoras

O assunto não é novo, mas sua notoriedade e presença em conversas vem ganhando cada vez mais espaço no mundo dos negócios nos últimos anos. ESG (ambiental, social e governança, em português), uma sigla simples, mas que representa um grande avanço da sociedade e das empresas em tratar de maneira integrada o meio ambiente, pessoas e processos de gerenciamento de forma adequada.

O que antes era recorrente no mercado financeiro, a partir deste mês, vira realidade no mercado de seguros. A Circular n. 666/2022, publicada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), tem como principal objetivo estabelecer requisitos de ESG e fazer com que seguradoras se adequem a eles.

Os impactos, como as organizações devem se adequar e quais são as futuras perspectivas, você confere na eco news desta semana.

A Circular e seus critérios

De maneira resumida, a regulamentação tem como finalidade  implementar a apuração e mitigação de riscos ambientais, climáticos e sociais, levando em consideração o porte da empresa, suas atividades, serviços, operações e público externo, como clientes e fornecedores.

Em uma das cláusulas, há uma previsão para elaboração de estudo de materialidade dos riscos de sustentabilidade que as empresas possam ficar expostas e quais os possíveis riscos que, em decorrência desse fator, possam ocorrer. Nesse sentido, fica definida a obrigação de gerenciamento de riscos. Esse aspecto deve ser levado em consideração para a precificação de serviço, ou seja, todo histórico de comprometimento do cliente com a sustentabilidade entre outras mitigações de riscos, tornam-se essenciais para as empresas definirem ou não se pretendem seguir com o parceiro.

A política também estabelece diretrizes em relação aos investimentos, levando em consideração riscos ambientais e boas práticas de governança, como preservação do meio ambiente e transição para uma economia de baixo carbono. Até o dia 30 de abril de 2023, as seguradoras deverão divulgar um relatório de sustentabilidade trazendo o levantamento e os resultados do período. 

Os prazos para elaboração da Política de Sustentabilidade, que inicia em 31/12/22 e encerra em 30/04/2023, deverão ser imprescindivelmente seguidos. A gestão de riscos pode ter o prazo prolongado até 30/04/2024, dependendo da categoria, assim como o Relatório de Sustentabilidade, que ainda não tem uma padronização específica, pode ser estendido até 30/06/2025. A minuta está alinhada com as normas do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central. Após a consulta pública, a expectativa é que seja aprovada sem grandes alterações.

A adequação

Com a obrigatoriedade, além dos tradicionais questionários, passa a ser obrigatório por parte dos clientes a demonstração do gerenciamento de riscos ambientais, sociais e climáticos, além do seu compromisso com a gestão ESG e como é feita a mitigação de riscos. Outro fator relevante é que, no caso de investidores e tomadores de serviço, é preciso avaliar aspectos ambientais, sociais e de governança dos ativos e empresas em que investem e as que prestam serviço.

É importante ressaltar que a norma visa estabelecer a obrigatoriedade de critérios ESG e, com isso, passam a ser considerados na subscrição de riscos para as seguradoras, processo em que é calculado o valor do prêmio, da indenização e se será aceita ou não a cobertura de risco do cliente. O processo sempre inicia com um questionário que deve ser preenchido pelo solicitante ou pelo corretor.

A evolução e competitividade do mercado

Esse é um avanço significativo para o mercado de seguros e a sociedade de maneira geral. A norma possui grande potencial de impacto nas atividades ambientais, econômicas e sociais do país.  

Esse é um mercado que fornece uma escala de produtos e serviços que possui relevância significativa para o cotidiano da população e das empresas. Além de proteger uma quantidade substancial de ativos e vidas e participar de particamente todos os setores da economia nacional, a indústria de seguros ajuda a gerenciar riscos diversos, facilita investimentos estratégicos e, através de uma extensa gama de benefícios aos seus segurados, penetra nos lares e em toda estrutura empresarial.

Dessa forma, a regulamentação trará uma grande conscientização. Certamente companhias que já tiveram essa preocupação e se posicionaram há mais tempo, saem na frente, pois já inseriram o tema em sua cultura organizacional.

Serviços como o do Descarte Ecológico, Logística Reversa de Salvados, Consultoria Ambiental e Projetos Ecoeficientes, por exemplo, mostram que é possível relacionar a sustentabilidade às práticas de governança, promovendo uma melhor experiência ao consumidor, aumentando as taxas de venda e renovações, atuando no combate de fraudes, melhorando o sinistro médio e reduzindo a sinistralidade.

Cuidar do meio ambiente, da sociedade e ter uma boa governança, é primordial para qualquer negócio. ESG é oportunidade para o presente e futuro.

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