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O que é Logística Reversa: Conceito e Definições

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Você sabia que a logística reversa é muito importante para as empresas e a sociedade?

A Logística Reversa, também conhecida como logística inversa, é a área da logística com foco no retorno de materiais já utilizados para o processo produtivo. Isto é, o objetivo é realizar o reaproveitamento ou Descarte Ecológico de materiais e a preservação ao meio ambiente.

Fabricantes e também comerciantes de produtos como geladeiras, pilhas, computadores, entre outros, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), são responsáveis pela destinação final dos resíduos industriais. Então, sempre que você vê produtos em beiras de estradas e rios, entenda que alguma empresa está falhando em sua logística reversa.

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Logística Reversa: Conceito e definição

Tendo em mente o conceito de logística, fica mais fácil de conceituar o que é logística reversa. Assim, como o próprio nome já diz, o processo da logística reversa segue o caminho oposto ao da logística convencional.

A Lei Nº 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), traz em seu artigo 3º, uma definição de logística inversa. Dessa forma, a definição trazida no inciso XII, ajuda a compreender melhor a importância do conceito.

De acordo com a lei, a logística reversa conceito é um “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação ambiental adequada”.

Logo, a razão de encontrarmos a logística reversa na PNRS se dá por causa desta lei. Com o instituído, deve-se haver a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.

A correta destinação dos resíduos recai sobre toda a sociedade: indústria, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. Deste modo, o objetivo é de minimizar o volume de resíduos e rejeitos gerados, além de reduzir os impactos à saúde humana e ambiental, decorrente do ciclo de vida dos produtos.

 

A logística reversa e o conceito do ciclo de vida

Por trás do conceito de o que é logística reversa está um termo mais amplo que é o do “ciclo de vida”. Por isso, é preciso fazer uma breve análise entre estes significados antes de entender como funciona esse tipo de logística. Basta observar que a vida de um produto, do ponto de vista logístico, não termina com sua entrega ao cliente.

Produtos se tornam obsoletos, danificados, ou não funcionam e devem retornar ao seu ponto de origem para serem adequadamente descartados, reparados ou reaproveitados.

Do ponto de vista financeiro, fica evidente que além dos custos de compra de matéria prima, de produção, de armazenagem e estocagem, o ciclo de vida de um produto inclui também outros custos que estão relacionados a todo o gerenciamento do seu fluxo reverso. Por outro lado, do ponto de vista ambiental, esta é uma forma de avaliar qual o impacto que um produto tem sobre o meio ambiente em seu ciclo. Esta abordagem sistêmica é fundamental para planejar a utilização dos recursos logísticos de forma a contemplar todas as etapas do ciclo de vida dos produtos.

Compreendendo o Ciclo da Logística Reversa

infografico tipos de logistica reversa

A logística reversa é um processo estratégico que visa recuperar valor de produtos descartados ou materiais pós-consumo, reintegrando-os à cadeia de suprimentos de forma sustentável. Entender o ciclo da logística reversa é fundamental para implementar efetivamente práticas de gestão de resíduos e sustentabilidade.

Etapa 1: Coleta e Recebimento

A primeira fase do ciclo da logística reversa é a coleta e recebimento dos produtos ou materiais descartados. Isso pode ser feito por meio de programas de devolução, pontos de coleta específicos ou até mesmo parcerias com empresas de reciclagem. Um exemplo prático é o programa de coleta de eletrônicos usado pela Apple, onde os clientes podem devolver dispositivos antigos para reciclagem ou reutilização.

Etapa 2: Triagem e Classificação

Após a coleta, os materiais são triados e classificados para determinar sua destinação adequada. Materiais recicláveis são separados daqueles que precisam de descarte especial. Por exemplo, em uma instalação de reciclagem de plásticos, os diferentes tipos de plástico são separados para serem processados de acordo com suas propriedades.

Etapa 3: Desmontagem e Recuperação

Nesta fase, os produtos são desmontados para recuperar componentes reutilizáveis ou materiais valiosos. Por exemplo, em uma fábrica de automóveis, os carros usados são desmontados para recuperar peças em boas condições que podem ser reutilizadas em reparos de veículos.

Etapa 4: Recondicionamento ou Reciclagem

Depois da desmontagem, os materiais recuperados são recondicionados, reparados ou reciclados. Por exemplo, os componentes eletrônicos recuperados podem ser recondicionados para serem vendidos como produtos renovados, reduzindo assim a necessidade de novos recursos.

Etapa 5: Distribuição ou Descarte Responsável

Por fim, os materiais recuperados são reintegrados à cadeia de suprimentos para reutilização ou distribuição, ou são descartados de forma ambientalmente responsável. Por exemplo, papel reciclado pode ser transformado em embalagens ou papelaria, fechando o ciclo de forma sustentável.

Compreender e implementar efetivamente o ciclo da logística reversa não apenas reduz o impacto ambiental, mas também pode gerar economia de custos e promover uma imagem positiva da marca em relação à sustentabilidade. A adoção dessas práticas contribui significativamente para uma economia mais circular e resiliente.

Conclusão

Autores e pesquisadores concordam que uma boa administração da Logística Reversa acarreta em grandes economias para a empresa. Porém, um dos maiores problemas nas companhias está na falta de sistemas informatizados que permitam a integração da Logística Reversa ao fluxo normal de distribuição.

Por essa razão, empresas criam seus próprios sistemas ou terceirizam o processo para empresas especializadas, como a Ecoassist, por exemplo. Portanto, a implementação deste sistema reflete em vantagens competitivas para as empresas, ao nível de menores custos e melhoria de serviço ao consumidor.

Além disso, uma integração da cadeia de suprimentos também é necessária. Sobretudo, o fluxo reverso de produtos deverá ser considerado na coordenação logística entre as empresas. Juntamente às vantagens competitivas está a questão do consumo consciente através do estímulo pela Logística Reversa. Quando a empresa investe neste setor, ela garante bons resultados para o futuro, tanto para si como para todos. 

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