Os resíduos industriais gerados ao longo das diferentes etapas de produção representam um desafio crescente para fabricantes em todos os setores.
Durante muitos anos, o Brasil se destacou na indústria primária, com a extração de insumos animais, vegetais e minerais, e hoje também ocupa espaço na industrialização de bens de consumo e tecnologia.
A preocupação com a destinação correta desses itens levou à criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2010 pelo Ministério do Meio Ambiente.
Neste artigo, falaremos sobre os principais tipos de resíduos industriais, os riscos que apresentam e as soluções que tornam seu descarte mais consciente e eficiente. Continue lendo e acompanhe todos os detalhes!
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O que são resíduos industriais e por que representam um desafio ambiental?
Os resíduos industriais são subprodutos que sobram dos processos de fabricação e produção das indústrias. A quantidade e a composição desses materiais variam conforme o setor. Alguns exemplos:
- Indústria têxtil: retalhos de tecido, corantes e produtos químicos usados no tingimento.
- Bebidas e alimentos: lodos líquidos, restos de produtos e embalagens descartadas.
- Metalurgia: sucata de ferro, aço, alumínio, escórias e cinzas.
- Bens de consumo: plásticos, vidros, papel, papelão, madeira e borracha provenientes de embalagens e fabricação de produtos.
- Produtos químicos: sobras de tintas, solventes e reagentes.
- Eletrônicos: peças e componentes descartados durante a produção, manutenção e pós-consumo.
O desafio ambiental surge porque muitos desses elementos não se decompõem facilmente ou contêm substâncias tóxicas.
Classificação dos resíduos industriais
Os resíduos industriais são divididos conforme sua composição e impacto sobre o meio ambiente:
- Resíduos perigosos: substâncias inflamáveis, corrosivas, reativas ou tóxicas. Exemplos incluem solventes químicos, tintas e pesticidas.
- Resíduos não perigosos: materiais que não apresentam risco imediato à saúde ou ao meio ambiente, como papel, vidro, plástico e restos orgânicos.
- Resíduos sólidos: materiais descartados em estado sólido, como metais, plásticos e vidros.
- Resíduos líquidos: líquidos descartados de processos industriais, incluindo efluentes e produtos químicos.
- Resíduos gasosos: gases liberados durante a produção, como dióxido de carbono, óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis.
Quais são os resíduos industriais mais coletados?
Resíduos ou lixo industrial, como também pode ser normalmente chamado, são provenientes da atividade industrial correspondente.
Na indústria têxtil, por exemplo, as sobras de tecido, retalhos e linhas, compõem grande parte dos resíduos produzidos.
Em casos de empresas de bens de consumo, o tecido a ser descartado normalmente tem tinturas ou outros produtos químicos em sua composição que contaminam o meio ambiente.
O mesmo se aplica para indústrias de bebidas que, além das embalagens plásticas e alumínio, contam com uma imensa gama de recicláveis. Quando um lote está avariado ou reprovado para consumo, deve ser imediatamente descartado corretamente.
O não cumprimento da legislação, pode acarretar multas, perda de licenças e até mesmo na reclusão do responsável pela companhia.
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Resíduos industriais: impactos e riscos para a saúde e meio ambiente
O descarte inadequado de resíduos industriais afeta a saúde humana e o equilíbrio do meio ambiente. Substâncias químicas perigosas podem contaminar água, solo e ar, trazendo consequências graves para pessoas, animais e ecossistemas.
Danos à saúde humana
Resíduos industriais contêm produtos químicos que, ao entrarem em contato com o corpo, provocam irritações, dores de cabeça, defeitos congênitos e até câncer.
Substâncias como amianto, pesticidas, solventes e óleos usados em baterias podem causar mutações genéticas, disfunções fisiológicas e deformações físicas. A exposição prolongada aumenta o risco de doenças graves e complicações irreversíveis.
Contaminação da água
Quando resíduos perigosos atingem rios, lagos ou lençóis freáticos, a água se torna imprópria para consumo humano e agrícola.
Essa contaminação mata peixes e plantas, reduz o oxigênio disponível e altera a temperatura e a química da água. O desequilíbrio resultante prejudica todo o ecossistema aquático.
Degradação do solo
O solo absorve substâncias tóxicas, que podem alterar suas propriedades naturais, diminuir a fertilidade e afetar a fauna e a flora locais.
Os contaminantes podem chegar à água subterrânea ou serem absorvidos por plantas, verduras e legumes, comprometendo a produção agrícola e aumentando o risco de doenças.
Poluição do ar
Emissões atmosféricas de gases, partículas e materiais líquidos ou biológicos afetam o clima e provocam mudanças químicas na atmosfera. O acúmulo desses poluentes contribui para o efeito estufa e gera chuva ácida, que danifica solos, rios, construções e vegetação.
Como é feito o tratamento dos resíduos industriais?
O tratamento de resíduos industriais depende das características de cada material, do potencial de risco e das normas ambientais aplicáveis.
Resíduos orgânicos podem ser transformados em adubo por meio da compostagem. Materiais como vidros, metais, plásticos e alguns tipos de papel seguem para a reciclagem.
A gestão de resíduos segue uma ordem de prioridade definida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n.º 12.305/2010): evitar a geração, reduzir a quantidade, reutilizar, reciclar, tratar e, por último, realizar a disposição final.
O gerenciamento desses resíduos também obedece a outras leis ambientais, como a Lei n.º 6.938/1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente, e a Lei n.º 9.605/1998, que trata dos crimes ambientais.
Essas normas orientam todo o processo, garantindo que o descarte e o tratamento minimizem impactos sobre a saúde e o meio ambiente.
Logística reversa na indústria
A logística reversa na indústria organiza o retorno de produtos e materiais usados. Dessa forma, evita que resíduos industriais sejam descartados de maneira inadequada.
O objetivo é dar destino correto a itens como maquinários, equipamentos, embalagens e outros materiais que poderiam contaminar o meio ambiente.
O processo envolve coleta, transporte, triagem e destinação ambientalmente adequada, como reciclagem ou descaracterização de equipamentos.
A legislação exige que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes implementem a logística reversa em produtos como agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.
A exigência também se estende a embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, a depender do risco ao meio ambiente e à saúde pública.
Além de reduzir o impacto ambiental, a logística reversa facilita o cumprimento da PNRS e fortalece a gestão ambiental da indústria.
Ainda com dúvidas sobre esse processo? Assista ao vídeo e visualize o passo a passo!
Com atendimento em território nacional, a Ecoassist desenvolveu um sistema de rota eficiente, atendendo as principais regiões industriais do Brasil.
A sede em São Paulo proporciona agilidade e eficiência nas coletas de resíduos industriais em empresas localizadas no sudeste e sul.
Embora sejam considerados naturais, muitos resíduos industriais primários levam muito tempo para se decompor, o que dificulta sua reintegração ao meio ambiente.
Na intenção de minimizar os impactos ambientais, algumas empresas buscam contratos com coletoras de lixo comum, contudo, essa atitude não garante a reciclagem correta.
Como é feita a coleta de resíduos industriais?
Os sistemas de coleta e gerenciamento de resíduos da Ecoassist podem ser adaptados conforme a necessidade de cada indústria.
Para isso, as exigências devem ser trazidas ao nosso time de atendimento, que criará uma proposta personalizada.
Para coletas de lixo industrial pontuais, o agendamento pode ser feito conforme disponibilidade do contratante.
Neste caso, os valores são calculados com base no volume e localização do material. Em casos de retiradas periódicas, atuamos com assinaturas com valores pré-estabelecidos, estipulados em contrato.
Nossos colaboradores realizam a retirada dos itens no endereço indicado e utilizam nossa frota de veículos com carbono compensado para transportá-los até o nosso centro de triagem.
Uma vez aqui, iniciamos o processo de desmontagem e descaracterização dos materiais, cuidando para que a identidade visual da marca fique resguardada.
Após esse passo, enviamos os resíduos para destinação final junto aos nossos parceiros homologados, espalhados em todo o Brasil. Assim, todo o material industrial retorna ao ciclo inicial de produção ou é enviado para aterros sanitários controlados.
O Descarte Ecológico da Ecoassist, possibilita a economia circular e o rompimento da cadeia de extração – produção – descarte.
Ao final do serviço, concedemos o Certificado de Destinação Final, documento comprobatório sobre a destinação dos resíduos industriais.
O CDF pode ser utilizado para renovação de licenças e para aumentar o valor de ações, caso a empresa tenha capital aberto na Bolsa de Valores.
Para isso, basta inserir o laudo no Relatório de Sustentabilidade anual, confirmando que a sua organização atuou com um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em prol do meio ambiente.
Veja como nossos clientes melhoraram a gestão de resíduos industriais com a Ecoassist. Conheça nossos cases de sucesso!
Conclusão
Os resíduos industriais demandam atenção em todas as etapas da produção. Classificá-los corretamente, compreender seus riscos e adotar métodos adequados de tratamento é fundamental para mitigar impactos ambientais e evitar problemas legais.
Além disso, conhecer os diferentes tipos de resíduos, suas características e a legislação vigente permite que as indústrias tomem decisões mais assertivas sobre reaproveitamento e descarte.
Com rotas estratégicas, atendimento adaptável e processos de triagem e descaracterização seguros, a Ecoassist assegura que cada resíduo seja destinado de maneira adequada e promove a economia circular.
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